Vejamos algumas gírias regionais do arsenal brasileiro de palavras.
Ajuntar os trapos
Expressão típica do Rio Grande do Sul, especialmente do gaúcho da campanha, “juntar os trapos” significa casar-se, amasiar-se. “Trapos são os objetos de uso pessoal e, mais especificamente, as roupas velhas. Do latim ‘drapus’, pano. Se os gaúchos ‘juntam os trapos’, os mineiros, por semelhança, ‘juntariam os trens’”, brinca o professor, escritor e pesquisador de línguas e expressões, Ari Riboldi.
Cabuloso
Uma das gírias mais “cabulosas” do arsenal fluminense é a própria expressão. “O sentido original da palavra é algo que dá cábula, enguiço, má sorte. Mas no caso da gíria, se aplica o sentido inverso, tornando algo positivo”, explica o professor, escritor e pesquisador de línguas e expressões, Ari Riboldi.
Em outras palavras, a expressão significa algo muito bom, impressionante ou sensacional. Segundo Ari Riboldi, esse tipo de inversão é comum, como ocorre, por exemplo, com o termo “bárbaro”,
Encher Linguiça
Segundo o professor, escritor e pesquisador de línguas e expressões, Ari Riboldi, “a expressão serve para definir o ato de enrolar, como quando alguém faz um discurso longo e vazio, desprovido de ideias e conteúdo, com o intuito de gastar ou ganhar tempo”.
Segundo o professor, escritor e pesquisador de línguas e expressões, Ari Riboldi, “a expressão serve para definir o ato de enrolar, como quando alguém faz um discurso longo e vazio, desprovido de ideias e conteúdo, com o intuito de gastar ou ganhar tempo”.
Supimpa
Você já deve ter ouvido esta frase: “tal coisa é supimpa”. Se você também ficou incrédulo diante de tal expressão, calma, não é nada ruim ou pejorativo. Muito pelo contrário, “supimpa” é uma gíria paulistana com significado de algo excelente, ótimo, muito bom, espetacular. Exemplos: A festa estava supimpa! Foi um jantar supimpa!
Fonte: Portal Terra
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